A doença de Alzheimer costuma evoluir de forma lenta. A partir do diagnóstico, a sobrevida média oscila entre 8 e 10 anos. O quadro clínico costuma ser dividido em quatro estágios:
- Estágio 1 (forma inicial): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais;
- Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. Agitação e insônia;
- Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência urinária e fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva;
- Estágio 4 (terminal): restrição ao leito. Mutismo. Dor ao engolir. Infecções intercorrentes.
Causas da Doença de Alzheimer
A medicina ainda não sabe a causa do Alzheimer, embora seja conhecido o processo de perda de células cerebrais.
O que se sabe é que existe uma forte relação com a idade, ou seja, quanto mais idoso, maior a chance de desenvolver a doença.
O Alzheimer não tem um caráter nitidamente genético, com transmissão direta de geração a geração. O que se estima é que haja a transmissão da predisposição para desenvolvê-la, o que, junto a fatores ambientais, poderá ou não desencadeá-la.
Diagnóstico da Doença de Alzheimer
- Exames Clínicos
- Avaliação Neuropsicológica expandida ou computadorizada.
- Exames clínicos, como testes de memória e de habilidades motoras.
- Exames Neurológicos
- São realizados exames cerebrais, como tomografias e ressonâncias magnéticas, para examinar as áreas afetadas pela doença.
- Exames de Sangue
- São realizados exames de sangue para verificar diferentes enzimas, hormônios e anormalidades que podem estar relacionadas à doença
Tratamentos para a Doença de Alzheimer
A doença é incurável.
O objetivo do tratamento é retardar a evolução e preservar por mais tempo possível as funções intelectuais. Os melhores resultados são obtidos quando o tratamento é iniciado nas fases mais precoces.
Numa doença que é progressiva nem sempre é fácil avaliar resultados. Por essa razão, é fundamental que os familiares utilizem um diário para anotar a evolução dos sintomas. A memória está melhor? Os afazeres diários são cumpridos com mais facilidade? O quadro está estável? O declínio ocorre de forma mais lenta do que antes da medicação? Sem essas anotações fica impossível avaliar a eficácia do tratamento.
Uma vez iniciado, o tratamento precisa ser reavaliado pelo médico ao completar um mês, mas deve ser mantido obrigatoriamente por um período mínimo de 3 a 6 meses, para que se possa ter idéia da eficácia. Enquanto a resposta for favorável, o medicamento não deve ser suspenso, sendo fundamental a tomada diária nas doses e observar os intervalos prescritos. A administração irregular compromete o resultado.
Prevenção da Doença de Alzheimer
- Exercício Físico: A realização de atividade física regular pode ajudar a prevenir a doença e suas complicações.
- Alimentação Saudável: É importante manter uma dieta equilibrada com alimentos ricos em nutrientes saudáveis.
- Prevenção de fatores de risco vascular como controlar diabetes, hipertensão, dislipidemias. Evitar tabagismo, álcool em excesso;
- Atividade intelectual: testes, exercícios mentais, manutenção atividade profissional, programa de reabilitação cognitiva;
- Preservação das relações sociais e familiares (convivência interpessoal, manutenção e reforço de vínculos afetivos).
Ainda não existem remédios milagrosos ou procedimentos definitivos, porém a medicina tem evoluído rapidamente na busca dos melhores recursos para tratar e prevenir o Alzheimer.
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Juntos, podemos ajudar na prevenção da doença e no tratamento de quem já vive com ela.